Como a Web Evoluiu

A velocidade com que a web vem evoluindo é cada vez mais rápida. Dan Monaghan, fundador do Clear Summit Group e cofundador da WSI, foi o orador principal no evento Springboard do ano passado, onde falou sobre a Web3 e como o mundo digital vem impactando os negócios (“Web3 and The Changing Digital Landscape for Businesses”). Compartilhamos algumas de suas percepções.

Como a Web3 é diferente da Web 1.0 e Web 2.0?

Em 1995, tínhamos a Web 1.0, onde as pessoas debatiam sobre o verdadeiro significado do sinal de arroba (@), e outros afirmavam que todas as empresas estariam na internet até o ano 2000. As pessoas só podiam navegar na web e visitar os sites existentes, e os provedores de serviços estavam se esforçando para atrair mais usuários online (alguém lembra de receber aqueles CDs do AOL pelo correio?). Em 1996, o primeiro site do McDonald's foi criado, e os franqueadores começaram a adotar a Web 1.0. Com a Web 2.0, os usuários começaram a poder contribuir para a web em vez de só navegá-la.

A Wikipedia aproveitou o conhecimento das massas, e as redes sociais como Facebook e Instagram criaram comunidades e conteúdo gerado pelos usuários. Na Web 2.0 de hoje, as plataformas principais (como Meta, Alphabet e Amazon) possuem e controlam tudo. Seu modelo de negócio centralizado significa que nós (os usuários) recebemos serviços gratuitos, mas eles (as plataformas) conseguem vender nossa privacidade, informações e atenção para o maior lance.

 Tudo isso vai mudar com a Web3 porque a Web3 tem a ver com descentralização.

 O que é Web3?

 Web3 é descentralizada, sem a necessidade de confiança e permissões, oferecendo uma experiência imersiva e a web semântica. Para entender a Web3 e a descentralização, é necessário compreender a tecnologia blockchain, pois ela é a base da Web3. Todos os sites, plataformas e empresas na Web 1.0 e Web 2.0 possuíam um banco de dados central. 

Esse era o único ponto de verdade que os proprietários dessas plataformas possuíam e gerenciavam para controlar o acesso às suas plataformas. Mas o blockchain (e a Web3) descentraliza o banco de dados, compartilhando-o com todos nós na rede. 

Na Web3, não existe um banco de dados único - a Web3 é totalmente transparente e incorruptível, pois é visível para todos. O blockchain significa, em última instância, que os usuários não precisam mais confiar. Por exemplo: quando você usa o portal online do seu banco para pagar suas contas ou enviar uma transferência para um amigo, você está confiando no seu banco e que seu banco de dados está protegendo sua privacidade. 

Na Web3, e graças à transparência do blockchain, a confiança não é necessária. 

A Web3 também oferece uma experiência imersiva. Já somos viciados em nossos telefones: imagine poder entrar no mundo exibido em nossos telefones e o quão potencialmente viciante e transformador isso pode ser. 

O que é a web semântica? Você ouvirá mais sobre isso no futuro, mas é onde a web pode ganhar vida. Máquinas consumirão conteúdo assim como os humanos. Na web semântica, a web é usada para que máquinas possam se comunicar entre si. 

Conceitos criados através do Blockchain 

A tecnologia por trás do blockchain permite aos usuários criar coisas que nunca pudemos fazer antes, como criptomoedas, tokens não fungíveis (NFTs), contratos inteligentes, organizações autônomas descentralizadas (DAOs), finanças descentralizadas (DeFi) e o metaverso. O que todos esses termos significam? Vamos analisar mais detalhadamente os conceitos. 

Criptomoeda

Atualmente, existem milhares de criptomoedas no mercado, sendo o Bitcoin a maior delas. As criptomoedas permitem que as pessoas interajam fora dos limites dos sistemas financeiros, governos e países. É um pagamento de pessoa para pessoa, e no futuro ouviremos mais sobre microtransações em criptomoedas. O Bitcoin também é fungível - ou seja, cada bitcoin tem o mesmo valor.

NFTs 

Vitalik Buterin inventou o Ethereum, que são tokens inteligentes e únicos no ecossistema blockchain, tornando-os não fungíveis. Os tokens não fungíveis (NFTs) criam a propriedade única de ativos digitais e nos permitem fazer coisas digitalmente que antes não podíamos fazer. Como exemplo, observe as "Refeições Keep It Real" do Burger King, onde eles gamificam os NFTs para desbloquear experiências únicas para os consumidores. 

DAO

 Organizações autônomas descentralizadas (DAOs) são outra forma de utilizar NFTs e criptomoedas. Pessoas com criptomoedas juntam fundos e formam um DAO. Esse DAO pode então trabalhar em conjunto para fazer compras maiores. Por exemplo, o ConstitutionDAO arrecadou 47 milhões de dólares para comprar uma cópia original da Constituição dos Estados Unidos. O FriesDAO reuniu criptomoedas para adquirir uma empresa de fast food.

Metaverso 

Nos últimos anos, foram criados muitos hardwares, softwares e infraestrutura que permitem a existência do metaverso, mas ele ainda está em estágio inicial. Onde estará o metaverso? Em todos os lugares - haverá múltiplos mundos virtuais e, graças ao blockchain, você poderá levar seus ativos virtuais de um mundo para outro. 

Outras tendências para ficar de olho

O blockchain está começando a perturbar modelos de negócios e empresas. A Drife é um programa de compartilhamento de carros baseado em blockchain que desafia a Uber. Existem restaurantes automatizados, como o Mezli, e a inteligência artificial (IA) está assumindo a escrita de conteúdo. Uma obra de arte gerada por AÍ (AI-generated artwork) ganhou uma competição. 

A interrupção geralmente vem de fora da indústria que está sendo interrompida, e coisas que parecem estar acontecendo gradualmente ao nosso redor rapidamente ganham força e acontecem de repente. 

A WSI é flexível e responde às tendências em constante mudança do marketing digital. Você precisa de ajuda com sua estratégia de marketing online e quer saber quais técnicas serão relevantes para a web do futuro? 

Então não espere mais: entre em contato conosco hoje mesmo.

Tradução do original em Inglês: https://www.wsiworld.com/blog/how-the-web-has-evolved